Este texto como propósito traçar um diálogo, claro e objetivo, para aqueles que buscam conhecer, um pouco mais a respeito da sustentabilidade, como estratégia lucrativa de negócios. Particularmente, este texto incide em uma visão geral do conceito de sustentabilidade ambiental e sua aplicação no território empresarial.
A adoção de práticas sustentáveis nas empresas brasileiras já ultrapassam somente as estratégias de marketing de muitas delas. O agir de acordo com a conformidade ética, social, ambiental e financeira, apresenta-se uma realidade para algumas empresas que nosso contexto. Vale ressaltar que, aquelas que ainda não possuem uma gestão de sustentabilidade ética, social, ambiental e financeira em sua estratégia e planejamento dos negócios, estão correndo atrás para se adequarem (ARBACHE, 2010,2011). É importante nesta análise levar em consideração o tamanho da empresa, o seu nível de maturidade em termos de gestão e conhecimento organizacional, bem como o perfil de liderança que a mesma possui.
Empresas brasileiras miram nas diretrizes e ferramentas que compõem a gestão de sustentabilidade de empresas globalizadas, que já apresentam resultados lucrativos baseados neste princípio. Muitos são os exemplos que podemos fornecer, como o caso do Walt Mart, Nestlé, Pão de Açucar, 3M, Pepsi Co. Natura, Sabesp, GE ,demais que investem em uma agenda de inovação, capaz de agregar os preceitos sustentáveis, aos resultados quantitativos da empresa.
No âmbito das preocupações associadas à sustentabilidade estão, a preocupação com o impacto da ação humana sobre a natureza e a avaliação desses impactos ambientais relacionado a viabilidade do negócio. O uso de modelo matemáticos que podem quantificar este impacto e minimiza-lo, como é o caso do cálculo da “pegada da água” como a Coca-Cola está fazendo junto aos mananciais, os inventários de fontes de poluição, como a FEDEX procuram registrar, as agendas de inovações por meio de parcerias com institutos de pesquisa, como é o caso da parceria da Nestle com a Universidade Agrícola de Piracicaba, o uso de frotas mais limpas, como a parceria de pesquisa entre os Correios e a CPFL, os registros de “pegada ecológica, pegada florestal e pegada de carbono”, além das análises do ciclo de vida dos produtos (ACV), ecoeficiência, ecologia industrial e sistemas de gestão ambiental, logística reversa e demais.
Os acordos e tratados internacionais, como o Protocolo de Kyoto, o Pacto Global, as Conferências do Clima e da Biodiversidade da ONU, entre outros, também são objetivo de análise e de diretrizes o ambiental empresarial. Tais referências abrem o escopo de orientações para que nossas empresas passem a olhar para além de sua operação interna e passem a enxergar as orientações internacionais como possíveis “janelas de oportunidade” para agir globalmente e garantir longevidade nos negócios.
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